Olisipo...
Nada como andar de metro. Não há paisagem e nas diferentes estações que sou obrigada a rever tenho sempre o (des)prazer de ouvir diariamente a mesma toada "you're beautiful". Felizmente retiraram a Madona. Por essa altura foi ponto assente que precisava de um leitor de MP3. Ninguém, no seu melhor juízo, consegue chegar, deste modo, bem disposto ao trabalho. Que se aguente os encontrões, as molhas, a má educação, as correrias, ainda vá...
Porque chove, à entrada do metro os vendedores de guarda-chuvas brotam, de imediato do chão. Já não há pregões, os autocarros teimam em passar em cima das poças de água para que os peões sejam encharcados.
(onde está aquele sol do outro fim de semana?)
As calças estão ensopadas, o trânsito está um caos e as estradas são atravessadas sem cuidado. Chegar, chegar, chegar, nada mais interessa.
Os largos vão-se formando por todo o lado. Quando já não me distingo das biqueiras dos prédios pombalinos da Baixa Lisboeta eis que surge o Tejo.
Nada como a chuva sobre a água e a água debaixo da chuva, a foz à distância e Lisboa a ficar para trás para que tudo o mais seja só indiferente!
1 Comments:
Deixa chover que a água faz falta!
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