31 March 2008

Theo Jansen

Theo Jansen é um escultor Holandês que faz objectos que parecem bichos e movimentam-se pela acção do vento e da água.


07 March 2008

Entrevista ao Professor Arsélio Martins


A Escola Básica Integrada de São João de Loure tem uma rádio e na qual fizeram uma entrevista ao nosso grande professor Arsélio Martins que vale a pena ouvir. http://www.ebisjl.pt/radioescola/

05 March 2008

Caos

03 March 2008

Rir é vital à vida

17 February 2008

...Psssst?!




O Jornal/revista do Agrupamento Vertical de Escolas de Airães - chamado ...Psssst?! É um fenómeno pedagógico extraordinário ao que prova os prémios recebidos. Os artigos são excelentes -um sentido de humor peculiar e jovem, uma critica irónica, um excelente grafismo, as fontes escolhidas, os formatos impossíveis e surpreendentes fazem deste jornal uma experiência editorial a observar e a elogiar. O envolvimento da comunidade escolar é visível e justa. Destaco o artigo no Hurra - Magazine musical - onde um adolescente apresenta um manifesto contra os grupos tipo Tókio Hotel. O artigo é uma desmontagem ao estrelato imediato.




07 September 2006

de volta

Depois de uma longa ausência uma curta presença.
O trabalho já começou, e este ano estou de novo optimista que o ano lectivo será melhor que o do ano passado... tem que ser.
Faltam ainda as crónicas indianas... e as coisas que por lá se passam, mas depois da viagem à India aqui o Capitão só vos diz o seguinte, nem imaginamos a sorte que é viver neste país, nesta Europa mesmo caduca... demos graças ao que temos e aproveitemos o tudo, e mãos ao trabalho que trabalhar é preciso.

06 August 2006

INDIA 1

Descrever a India e' , digamos dificil. Para comecar o teclado nao tem acentos nem cedilhas. Este pais continente e' sem duvida um pais fora de qualquer tipo de comparacao que possamos fazer. Tudo aqui parece ser possivel, do mesmo modo que tudo aqui parece ser impossivel. Este e' um mundo dentro de um mundo...
E' com optimismo que continuo esta viagem, e' com o espirito aberto que sigo viagem, por entre milhoes de pessoas que me vou cruzando diariamente.
Era bom que Portugal tivesse um sistema de comboios assim...mas por outro lado Portugal deve ser o pais mais limpo do mundo quando comparado com este continente.
Ha' viagens que se tem que fazer na vida, e esta e' uma delas.
Da espiritualidade que a ha' em toda a parte falarei depois...
Que Shive nos acompanhe e que budha nos guie...

20 July 2006

n.º sem










Parece que aqui o canto dos optimistas anónimos acaba de publicar a sua centésima posta, é obra, às vezes do verbo obrar outras do verbo postar. No entanto aqui o Capitão de serviço continua optimista, mesmo depois de algumas morte noticiadas e de uma em particular lhe dizer muito... mas como sabemos, o espetáculo tem de continuar, e assim vai a vidinha.
Olhemos o sol e gozemos o facto de estarmos vivos, a vida, sabemos, é curta e demasiado curta para perdermos tempo com coisas que não nos tornam melhores nem contribuem para a felicidade dos outros.
Há guerras no ar, nestes dias quentes de verão, há gente que sofre, mas temos que lembrar que sempre assim foi, e assim será, estará na nossa natureza... talvez. Mas apesar de todas estas guerras o mundo gira, e volta a girar, e pessoas iguais a tantas outras são felizes, criam e fazem felicidade. No mundo, mesmo neste pequeno blogático, há gente com vontade de viver e mudar o que precisa de ser mudado, é nesse espírito optimista que continuo, pois se ontem chorei, amanhã poderei rir do choro de ontem.
Hoje escrevo porque chegámos ao número de cem postagens, sem que isso tenha tornado o mundo melhor, mas por certo não o tornou pior...
Cem mais nada a dizer, porque esta língua é mesmo engraçada, vou alí e já volto. Até já.

11 July 2006

a vida

Hoje falo da vida, porque uma pessoa querida morreu. Trabalhei com ele acho que faz já 16 anos, e hoje soube que nos deixou... Não tenho muito a dizer, apenas que morreu fazendo o que mais gostava, arquitectura, e por ironia do tal destino, enquanto construia a sua própria casa...
Um abraço deste mundo Vitor... que além alguém esperará por ti.

07 July 2006

open to

Nestes dias de verão tímido as coisas correm normais.
Não me apetece falar de futebol, porque não me apetece. Há de facto coisas mais importantes que o futebol...
E aprendemos todos os dias, a esperar que as coisas boas, podem vir realmente de onde menos se espera... até mesmo da internet.

03 July 2006

a vida











Como sabemos a vida é uma "coisa" estranha. A morte ainda mais estranha é, mas ambas são parte integrante da mesma. Certezas, apenas 3; Nascemos, Vivemos, Morremos. São as verdades que todos sabemos, mas vamos no dia a dia esquecendo.
Hoje falo triste neste espaço optimista, porque ambas as condições não se anulam. A mãe de um amigo recente morreu hoje, e ele está triste, logo eu também. No entanto, ele considerou que a morte de sua mãe foi um coisa também bonita, porque deixou de sofrer (cancro) e pode despedir-se de todos os seus filhos e familiares, antes de partir. Ele acredita que ela agora está melhor, e que a sua tristeza é a de quem perde uma mãe, mas sabe que nessa perda foi mesmo assim abençoado.
Não estamos assim tão afastados uns dos outros, partilhamos dores comuns, e a morte não é diferente do resto. Ela já existia antes de nós, e exitirá depois de nós, por isso hoje estou optimista, que ela, quando vier, que seja já tarde e eu já esteja a dormir...e como escreveu Mário Sá Carneiro;
A um morto nada se recusa, Eu quero por força ir de burro.
Um abraço S.

30 June 2006

deixem-me

deixem-me trabalhar, deixem-me trabalhar...

25 June 2006

Chispalhada

Grão a grão de faz uma chispalhada, ou de grão a grão se gera a confusão.
Agora que o ópio do povo já é o Futebol, e que este se transformou em religião, estou optimista que se portugal chegar à final, as drogas leves e pesadas irão ser liberalizadas.
Até porque uma chispalhada de grão não fica atrás de um qualquer charro...e como diziam os adeptos tugas gritando na ressaca da vitória, «Eles (os holandeses) têm o haxixe, nós temos o Maniche» e não é que é mesmo verdade.

21 June 2006

...esse escultor

Hoje acabou a Primavera
mas
começou o Verão.
Estou optimista...e tu?

18 June 2006

ainda...

...a selecção:

«Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama
»

até ele mesmo, Álvaro de Campos, já percecia de Futebol...ora bolas!

17 June 2006

O barulho da Selecção

E sobre todo este buliço em volta selecção, reli e descobri uma frase do Carlos Drummont de Andrade sobre o muito que se tem falado;

«Admito que amo nos vegetais a carga de silêncio, Luís Maurício. Mas há que tentar o diálogo, quando a solidão é vício.»

in A LUÍS MAURÍCIO, INFANTE

Depois, não me venham dizer que não sou optimista!

ai ai

Nem quero ver o que acontecerá se Portugal perder este jogo com o Irão...ai ai.
Pronto, pronto eu vi. Lá ganhou. Eu sabia, eh eh.

16 June 2006

uma questão semiótica

Quem anda por esse país fora, já deve reparado na quantidade de bandeiras lusas que populam por essas janelas, varandas, balcões, marquises, tejadilhos, antenas, enfim tudo serve para se embandeirar em arco. Nada de novo até aqui. Mas hoje apercebi-me de algo... se calhar foi só uma associação estranha... que a quantidade de bandeiras, e salvo as devidas excepções, é proporcionalmente inversa à suposta riqueza monetária dos agentes bandeirantes. Não tenho visto muitas bandeiras em bairros "bem" ou carros de alta cilindrada, ao passo que quanto mais "pobre" em termos monetários, entenda-se, é o local, mais bandeiras existem, chegando até ao cúmulo de parecerem competir nas janelas. Então em bairros sociais é impressionante o despertar de cor. Com isto, sou levado a concluir que a maioria das pessoas que têm menos dinheiro, são mais óptimistas e crentes. Eu sei que esta não é uma grande conclusão, mas nunca tinha pensado nela em termos de significação social. E assim posso começar a recrutar entre aquela gente tão optimista pessoas para mudar o nosso país e torná-lo melhor. Talvez os decisores politicos e financeiros, é que fazem com que este país pareça pouco optimista, pois neles não se vêm grandes bandeiras apelando a um sentimento de unidade. Mas com isto resta-me uma, entre várias dúvidas, será que os remediados sabem alguma coisa da iconografia da nossa bandeira? E os Srs Drs e agentes abastados, saberão eles também o seu significado? AQUI
Assim resta-me concluir a conclusão. Num país onde 2/3 é pobre, o optimismo é rei, só falta mesmo é saber se ele apenas se aplica ao Futebol, ou ao Scolari?
Saudações nacionalistas, sem com isto querer insinuar alguma coisa...

15 June 2006

Santo 2

Hoje também é feriado...do Corpo

13 June 2006

Santo

Hoje é dia Santo... António

Jogarago ra

No início, dizem, era o verbo. Não consta pois que nesse já longínquo início houvesse o jogo e com ele todas as suas maleitas. No entanto a necessidade criou o engenho e do engenho se tirou água que muita sede matou, mesmo que algumas só tivessem ficado moribundas. Mas dessa necessidade existente do jogo, houve uns que se destacaram e se afirmaram. Hoje, neste presente afirmativo há um que nos domina. O nativo, pode não se ter juntado ao Império Romano que tanta morte e riqueza trouxe, mas por certo não negou o seu domínio. Hoje o jogo é outro. Não quero discutir as suas origens, se chinesas, se inglesas ou se Aztecas. No fundo o mundo é redondo e o objectivo do jogo é também baseado num objecto de cariz redondo, que alguns chamam O Esférico. Neste canto do CAOS, o seu membro Capitão também ele se sente afectado por esta onda de optimismo selectivo. Tem uma virtude esta paranóia, esta anestesia festiva, a de nos fazer acreditar que somos capazes de fazer alguma coisa. Mesmo que seja apenas acreditar que uns tantos homens vestidos de calções a correr atrás de uma coisa redonda a tentar meter a dita coisa num buraco aberto só por um dos lados nos podem fazer sentir melhores e mais felizes. Confesso, que nunca imaginei que as drogas legais viciassem tanto com as não legais. Para quem gosta do jogo pelo que ele tem de belo, este é de facto um belo jogo. 22 homens a correr atrás do tal esférico, mais 3 a correr atrás dos tais 22. E vale muito pelo que tem de simples, pelo que tem de fácil adesão mesmo a quem perceba pouco de jogos. Assim ele vale por si, pela beleza que tem, e pela capacidade de se fazer perceber facilmente e de gerar uma fácil adesão. Quem já jogou, sabe da beleza do mesmo, e o facto de pertencer a uma equipa que constrói algo, uma vontade colectiva que tem um objectivo comum. Ora bem, isto, todas as pessoas mais ou menos inteligentes percebem, que só se vence se a equipa se organizar e jogar para o mesmo lado. Claro que há vedetas, mas dessas rezará a história. Assim, se andamos, por querer ou imposição de cabeça posta no dito país dividido e agora de novo reunido, é porque alguma coisa de bom, ou divertido aquilo deve ter. Eu confesso, gosto muito de o jogar. Às vezes também gosto de o ver, e outras até grito com os outros 3 que correm atrás dos outros 22. É engraçado, este jogo, e NUNCA se esqueçam, antes de tudo é um JOGO. Assim, num jogo com duas partes há sempre uma que acaba derrotada e essa parece ser a pior parte, principalmente para quem ganha, que esquece que ganhou porque houve um derrotado, um pouco como a velha questão do outro…lá lá lá. Dos vencedores, justos ou não, o que é isso de justiça?, a história fará anais e se dirá umas verdades e umas mentiras. Mas dos derrotados quem falará? Eles se quiserem voltar a andar de cabeça erguida precisaram do optimismo dos realistas, que a vitória do outro se deve a ele, ao derrotado. Assim, se pelo norte, um grupo de homens não ganhar o troféu de um jogo, lembro, um jogo, tão desejado, não vem dai mal ao mundo. Mais jogos e mais jogadores com vontade de querer jogar, mesmo sabendo que poderão perder, virão. Quem ganha já só pode almejar outra vitória, ou então, como lembrava o já ido mestre, toda a vitória é uma derrota, porque já não pode vencer... Ou seja, num jogo, e isto, meus inúmeros leitores que não pretendo nomear, é apenas UM JOGO, ou melhor, vários, nada mais do que isso. Nesse jogo, alguns fazem a sua vida e o seu sentido, mas para a grande maioria ele é apenas uma assistência.

Vejamos então esta grande festa apenas como aquilo que ele é, um jogo belo e de regras simples, como o deveriam ser algumas coisas da vida. Temos, como se diz, equipa, só precisamos de acreditar que podemos chegar à vitória e que tanto grito e berraria farão sentido. Mas se isso não acontecer, só nos resta uma coisa, continuar OPTIMISTA.

Esta coisa não era bem para ser assim, mas tal qual como o tal jogo, ah o Futebol, e como a bola é redonda, olha saiu “def’rente”.

E se alguém não souber o que é um golo, não me venha aqui perguntar… siga para canto.

PS: à menina Rubío dos erros de sim-tá-che e orto gráficos, faça um favor a si mesma, nunca mais cá volte, e não perca tempo connosco que eu prometo perder algum consigo.

21 May 2006

à espera

E estamos à espera de quê? De Godot talvez, esperando, esperando, alguém.
Aqui o Capitão também tem estado à espera de Godot, mas hoje foi ver o teatro de Beckett e pode afirmar que de facto actores bons de teatro temos, pena mesmo é o resto. Teatro Meridional no CCB, se ainda puderem até dia 22. A ver, porque não podemos passar a vida toda à espera... porque como sabemos, quem espera desespera.

11 May 2006

uma vontade

Temos o hoje
e o amanhã...

e não nos podemos esquecer que o ontem já foi.
Por isso, mesmo em tempos difíceis, há que não deixar de ser realista,
mas continuar optimista.

06 May 2006

a eficiência

Da última viagem decorrida, a Marrocos, uma coisa me ficou daquele vendedor e simpáctico, porque tem que vender, povo. Não há nada que não se possa arranjar. Ou seja, tudo se consegue, num misto de desenrascanso com uma ponta grande de oportunidade. Talvez será o facto de serem um, ou melhor, muitos povos que habitam um espaço nem por isso tão comum, que faz com que uma das sensações com que fiquei foi a de que ali tudo se consegue fazer, mesmo viver no deserto. Há sem dúvida muito espaço e tempo que nos separa dos nossos "amigos" de Marrocos, mas a porta norte de entrada e saída de África é sem dúvida um país a ver e a rever, com calma, e sem os olhos de turista apressado a tirar fotos e a comprar souvenires. Ali há toda uma massa humana que trabalha fazendo o que for preciso, e ali tudo se consegue. Nunca os ouvi dizer isso não há, ou está fechado, ou aquilo não funciona. Naquele país a sensação que fica é que tudo pode ser feito, mas faltando em muito casos aquilo que nós europeus chamamos o essencial. São por natureza um povo, pareceu-me, optimista, porque senti nas suas pessoas uma alegria de vida e uma vontade de viver o presente. Naquele país onde as pessoas parecem estar em toda parte, mesmo nos sítios mais improváveis, tudo se move, talvez noutra direcção, noutro caminho. E como dizem por lá, «inschallahh» que as coisas melhorem, porque merecem. Aqui, quando se volta, é bom sentir que estamos apesar de tudo, na Europa, mas isso já nós sabemos há muito.
E há uma frase me ficou na cabeça; «un stylo monsieur, un stylo!».

01 May 2006

o dia de alguns

Trabalhadores do mundo, uni-vos, libertemo-nos do peso do trabalho e da chatice de ter de o fazer. Não fomos "feitos" para trabalhar, apesar de haver pessoas que nos querem fazer crer disso. Por isso, neste dia nada melhor que o ócio puro e duro. Ociemos.