20 July 2006

n.º sem










Parece que aqui o canto dos optimistas anónimos acaba de publicar a sua centésima posta, é obra, às vezes do verbo obrar outras do verbo postar. No entanto aqui o Capitão de serviço continua optimista, mesmo depois de algumas morte noticiadas e de uma em particular lhe dizer muito... mas como sabemos, o espetáculo tem de continuar, e assim vai a vidinha.
Olhemos o sol e gozemos o facto de estarmos vivos, a vida, sabemos, é curta e demasiado curta para perdermos tempo com coisas que não nos tornam melhores nem contribuem para a felicidade dos outros.
Há guerras no ar, nestes dias quentes de verão, há gente que sofre, mas temos que lembrar que sempre assim foi, e assim será, estará na nossa natureza... talvez. Mas apesar de todas estas guerras o mundo gira, e volta a girar, e pessoas iguais a tantas outras são felizes, criam e fazem felicidade. No mundo, mesmo neste pequeno blogático, há gente com vontade de viver e mudar o que precisa de ser mudado, é nesse espírito optimista que continuo, pois se ontem chorei, amanhã poderei rir do choro de ontem.
Hoje escrevo porque chegámos ao número de cem postagens, sem que isso tenha tornado o mundo melhor, mas por certo não o tornou pior...
Cem mais nada a dizer, porque esta língua é mesmo engraçada, vou alí e já volto. Até já.

11 July 2006

a vida

Hoje falo da vida, porque uma pessoa querida morreu. Trabalhei com ele acho que faz já 16 anos, e hoje soube que nos deixou... Não tenho muito a dizer, apenas que morreu fazendo o que mais gostava, arquitectura, e por ironia do tal destino, enquanto construia a sua própria casa...
Um abraço deste mundo Vitor... que além alguém esperará por ti.

07 July 2006

open to

Nestes dias de verão tímido as coisas correm normais.
Não me apetece falar de futebol, porque não me apetece. Há de facto coisas mais importantes que o futebol...
E aprendemos todos os dias, a esperar que as coisas boas, podem vir realmente de onde menos se espera... até mesmo da internet.

03 July 2006

a vida











Como sabemos a vida é uma "coisa" estranha. A morte ainda mais estranha é, mas ambas são parte integrante da mesma. Certezas, apenas 3; Nascemos, Vivemos, Morremos. São as verdades que todos sabemos, mas vamos no dia a dia esquecendo.
Hoje falo triste neste espaço optimista, porque ambas as condições não se anulam. A mãe de um amigo recente morreu hoje, e ele está triste, logo eu também. No entanto, ele considerou que a morte de sua mãe foi um coisa também bonita, porque deixou de sofrer (cancro) e pode despedir-se de todos os seus filhos e familiares, antes de partir. Ele acredita que ela agora está melhor, e que a sua tristeza é a de quem perde uma mãe, mas sabe que nessa perda foi mesmo assim abençoado.
Não estamos assim tão afastados uns dos outros, partilhamos dores comuns, e a morte não é diferente do resto. Ela já existia antes de nós, e exitirá depois de nós, por isso hoje estou optimista, que ela, quando vier, que seja já tarde e eu já esteja a dormir...e como escreveu Mário Sá Carneiro;
A um morto nada se recusa, Eu quero por força ir de burro.
Um abraço S.