Fácil é...
Facilmente dizemos mal. Com facilidade encontramos os defeitos. Dizer bem, elogiar, custa mais. Daí, tão difícil tarefa esta, que é dizer bem e ser optimista. Não se pretende aqui apresentar queixas, porque não seriam permitidas, mas apenas constatar um facto. Optimista não é ser irrealista, nem idealista. É preciso coragem e conteúdo para dizer bem. Ver nas coisas o seu valor. Ter coragem de mostrar coisas boas, assumir o risco do elogio. Vem isto a propósito do que a seguir me proponho comentar pela superfície. A EDUCAÇÃO! Ai, lá vai cair o Carmo e a Trindade. Ou melhor, só a Trindade pois o Carmo há muito caiu. NÃO HÁ OUTRA SOLUÇÃO PARA A EDUCAÇÃO senão ser OPTIMISTA. Que PROFESSOR poderá desempenhar o seu papel seriamente se não acreditar que os alunos que tem pela frente podem ser melhores do que aquilo que são. Um professor é antes de mais um optimista. Acredita que pode mudar o destino e a maneira de ver o mundo das pessoas que tem pela frente. Crianças, adolescentes, jovens adultos. Neles, o professor terá que depositar a sua esperança e o seu optimismo, para que aquela massa pensante que tem pela frente possa e consiga alcançar algo mais para lá do seu limitado horizonte. Mal está o ensino se os professores deixarem de ser optimistas, se deixarem de acreditar que a geração que os segue será melhor que a deles. Cabe a nós, pedagogos, e afins, criar essa onda de optimismo para que consigamos uma geração critica e com valores. Uma geração que acredite e lute por aquilo em que acredita. Cabe aos professores, profissionais ou não, esse papel, de acreditar que a próxima geração pode melhorar o presente, senão não valerá a pena lutar. O fácil é difícil de fazer, e o bom será sempre inimigo do óptimo. Tão fácil de perceber, que até uma criança é capaz de entender.
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