21 February 2006

Tostas & Circo

O bom da história é que não se apaga. Ou não se sabe, ou se esquece, não se pode é apagá-la, mesmo que haja visões tão dispares quanto possível de um mesmo acontecimento.
Lembremos Roma e todo o seu esplendor, lembremos o Império que conquistou, lembremos que Roma ainda existe, mas sem imprério. O imprério ruiu, outros se seguiram, e como os acontecimentos humanos tendem a tornar-se similares, outros impérios caírão. O optimismo é o do bárbaro que olha o imrio de longe e vaticina a sua queda. Por vezes é bom lembrar a história para que possamos continua a ser optimistas no presente, porque o futuro é já amanhã.

1 Comments:

Blogger Teresa Durães escreveu...

bárbaro=estrangeiro.
Estrangeiro=Albert Camus

"Para que tudo ficasse consumado, para que me sentisse menos só, faltava-me desejar que houvesse muito público no dia da minha execução e que os espectadores me recebessem com gritos de ódio"

Ainda há muitos bárbaros, muitos ódios, muita História e muito futuro.

Infelizmente a História apaga-se. Tanto se apaga que em Portugal continuamos convictos que a História deu um pulo de Roma à invasão dos Mouros com o avanço heróico de Afonso Henriques (provavelmente muitos pensam que era um português de casta pura, quiçá, um verdadeiro lusitano) que nos salvou da barbárie.

Hum... E ninguém medita nisto...

Monday, 06 March, 2006  

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